quinta-feira, 6 de agosto de 2009

5 razões para visitar o... Museu da Cidade

1. Conhecer a História de Lisboa
Como seria Lisboa há nove séculos? E há três? E…? A resposta a estas perguntas encontra-se na exposição permanente do museu. Organizada de forma cronológica, desde a pré-história até ao início do século XX, conta com 38 salas e muitas peças que retratam as épocas mais marcantes para o desenvolvimento da cidade de Lisboa. Destaque para a sepultura, urnas funerárias e lápides romanas, a tela gigante que ilustra a conquista da cidade aos mouros por D. Afonso Henriques em 1147, a maqueta do Palácio dos Estaús (onde é hoje o Teatro Nacional D. Maria II), assim como uma maqueta gigante da cidade anterior ao terramoto, em que a zona da Baixa tem uma planta perfeitamente caótica.

2. Um palácio do século XVIII
Sensivelmente a meio da exposição, recuamos no tempo e entramos em salas que recriam o ambiente de uma habitação nobre setecentista, com a reconstituição de uma cozinha, uma sala de música e um quarto, evocando a corte de D. João V.

3. O rei e a Madre
O Palácio Pimenta, onde está o museu, pertencia à família Galvão Mexia, estribeiros mores de D. João V. Mas há rumores segundo os quais a construção do palácio se deveu à iniciativa do rei para os seus encontros amorosos com a Madre do Convento de Odivelas. Uma versão muito mais picante.

4. O Jardim do Buxo e a mata
Para terminar a visita, a mata e o Jardim do Buxo são como a cereja no topo do bolo. Estes acolhedores jardins do século XVIII, onde apetece viver, mantêm quase na íntegra a arquitectura inicial. É aqui que estão localizados dois pavilhões com exposições temporárias, muitas vezes de arte contemporânea.

5. Um museu saltitante
Antes de assentar no campo Grande, o Museu da Cidade andou a saltar de sítio para sítio até se instalar, em 1979, no Palácio Pimenta. Aliás, em 1909 ainda nem existia museu, em termos físicos. Então porquê festejar os 100 anos de algo que nem existia? Cristina Leite, directora do museu, explica que “o que estamos a comemorar é a própria criação do museu pela vereação republicana ”, quando foi “apresentada a proposta em sessão de Câmara por um vereador republicano”. Logo nesse ano, o espólio começou a ser reunido. Até chegar ao Palácio Pimenta, o museu passou pelo Convento do Carmo, Palácio das Galveias e Palácio da Mitra. (Time Out)


Instalado no Palácio Pimenta (meados do século XVIII), reúne uma vasta colecção - arqueologia, pintura, desenho, gravura, lapidária - que ilustra a história e a evolução de Lisboa desde a pré - história até ao século XIX. Destacam-se, entre outras peças, a maqueta que representa a cidade antes do Terramoto de 1755, os vários planos da reconstrução da capital e a colecção de gravura e cartografia.

Horários:
Terça-Feira a Domingo: 10h-13h/14h-18h (Encerra aos feriados)

Bilhetes:
Público em geral: 2,76€
Entrada gratuita: Domingos e 18 de Maio. Até aos 18 anos e a partir dos 60 anos. Estudantes. Pessoas portadoras de deficiência. Funcionários da C.M.L.. Portadores dos cartões: APOM, ICOM, LisboaCard, Bom Dia Lisboa.
Cartão Jovem: 50% de desconto

Endereço:
Campo Grande, 2451700-091 Lisboa
Telefone: 217 513 200
Fax: 217 571 858
Internet: www.museudacidade.pt
E-Mail: museudacidade@cm-lisboa.pt

Acessos:
Autocarros: 1, 3, 7, 33, 36, 47, 50, 68, 85, 101, 108
Metro: Campo Grande

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