A água é um dos bens fundamentais à vida.
Tem-se reparado que vários dos bebedouros, fontanários ou chafarizes públicos de Lisboa estão fora de serviço ou avariados.
Não se sabe se esta situação se trata de uma opção política, opção logística, vandalismo ou de outras razões. O certo é que é dever de um Estado moderno e civilizado disponibilizar aos seus cidadãos a água em quantidade e qualidade, recurso este que é fundamental à existência da vida.
Não pode servir de desculpa as elevadas percentagens de perdas ou fugas de água e dos custos que lhes estão inerentes, ou do preço da água ter vindo a subir.
A água deve ser disponibilizada aos cidadãos independentemente de critérios economicistas.
Cabe aos cidadãos o dever de não desperdiçar água e aos responsáveis pela gestão da água o dever de instalar bebedouros públicos que evitem o desperdício da água.
Dá-se os seguintes exemplos destas infra-estruturas que se encontram fora de serviço, avariadas ou não fornecem água aos municipes:
- Bebedouro em frente à estação de comboios de Benfica na Rua José Augusto Seabra (coordenadas geográficas: 38.744569,-9.199521)
- Bebedouro do campo de jogos do Calhariz de Benfica da Estrada do Calhariz de Benfica (coordenadas geográficas: 38.745088,-9.192598)
- Bebedouro ao pé da pastelaria Califa no cruzamento da Estrada de Benfica com a Rua Ten. Coronel Ribeiro dos Reis (coordenadas geográficas: 38.746857,-9.189177)
- Bebedouro do jardim ao lado da Rua João Francisco Ludovice (coordenadas geográficas: 38.750226,-9.207126)
- Alguns bebedouros da Alameda Keil do Amaral (coordenadas geográficas: 38.720746,-9.194403)
Deve também aumentar o número destas infra-estruturas para usufruto dos munícipes, turistas e cidadãos que exercem actividade fisica e que necessitam deste recurso sem delonga.
De referir que a água de Lisboa é de boa qualidade.
As análises à qualidade da água destinada ao consumo humano na torneira do consumidor da cidade de Lisboa e nos pontos de entrega a entidades gestoras e clientes directos da adução, têm avaliações superiores a 99,5% no cumprimento dos valores paramétricos.
A ONU, no ano de 2009, defendeu a boa qualidade da água da torneira em Portugal (certamente a água que é gerida, controlada e analisada por entidades responsáveis) e que a água engarrafada é menos "amiga" do ambiente. Por isso, defende a instalação de bebedouros públicos para diminuir o consumo de água engarrafada. Além de que, também apela à restauração para oferecer jarros de água nas mesas. "É preciso promover o consumo de água da torneira, em detrimento da engarrafada que devido à embalagem é prejudicial ao ambiente" afirmou Catarina Albuquerque, no ano de 2009, eleita para relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) desde Setembro de 2008.

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