quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Conheça Lisboa antes do terramoto de 1 de Novembro de 1755

Um projecto elaborado associado à Universidade de Évora permite passear pelas ruas da capital portuguesa antes do terramoto de 1755.


«Cidade e Espectáculo: uma visão da Lisboa Pré-Terramoto» é um projecto científico a cargo de investigadores do Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora, dos historiadores Paulo Rodrigues, Alexandra Gago da Câmara e Helena Murteira, com o apoio da empresa Beta Technologies, escreve o jornal Expresso na sua edição online.

O projecto, que está em desenvolvimento há dois anos, assenta na tecnologia virtual Second Life para que  Lisboa antes da catástrofe possa «voltar à vida».

Esta quinta-feira, assinala-se o 257.º aniversário do sismo que arrasou a capital portuguesa, em 1755.(Bola)

3 comentários:

Vitor Santos disse...

Gostava de poder conhecer os resultados dessa reconstituição.
Será possível? Como?

Vitor Santos disse...

Acabo de receber o vosso e-mail com a reconstituição de Lisboa. Ainda não vi, mas apresso-me a agradecer a vossa amabilidade.
Fico-vos muito grato pois sou a amante de História.

Vitor Santos disse...

Bem, afinal não veio nenhuma imagem sobre Lisbo antes do terramoto. Fiquei decepcionado. Não creio no entanto que seja dificil criar um reconstituição de Lisboa pré-Terramoto, pois "se bem me lembro", como dizia Vitorino Nemésio, terei lido algures uma descrição sucinta de como seria a cidade. Aparentemente, e despeito dos ruinas romanas no subsolo, que terão ficado submersas nalguma desconhecida catástrofe anterior, havia um ribeiro que desdcia por onde hoje estáa Avenida da Liberdade (antes Passeio Público) e chegaria à zona do Rossio. No entanto essa descrição pode estar errada pois sabes da existencia do Hospital de Todos os Santos que ficaria muito perto da Igreja de São Domingos, e nesse local se deu o 'pogrom' de 1506. Porém a "Revista Semestral de Edifícios e Monumentos Nº 21 de Setembro de 2004, parece cntrariar essa teoria. Na Pág. 51 apresenta uma planta da Cidade em 1650, feita por João Domingos Tinoco que contraria essa versão. E na Pág. 53
mostra-nos uma reconstituição nãodatada, feita por José Valentim de Freitas, de como seria a cidade antes de 1755. Infelizmente ambas as plantas são muito reduzidas e embrora possamos vericar que a cidade já nessa altura chegava ao Tejo como hoje wse conhece, não é possível ler os nomes das ruas e lugares. Uma planta de maiores dimensões seria muito interessante, nem que fosse dividida em vários sectores que, depois de juntos nos dessem melhor visão.