Começou ontem, ainda que não oficialmente, a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2009. Ao anunciar na Assembleia da República aumentos aos abonos de família atribuídos a famílias monoparentais, e um ajuste das pensões de reforma - depois de substituir dois Ministros - veio o 1º Ministro, dar o «pontapé de saída», na estratégia que adoptou com vista a obter nova maioria absoluta.
Ao afastar os Ministros, pretendeu desculpabilizar-se das politicas pouco populares por eles levadas a cabo, afastando-se assim do rótulo de reformador sem escrúpulos. Todos nós sabemos porém, que as medidas de fundo, que quer o Ministro da Saúde quer a Ministra da Cultura agora afastados tomaram, tiveram origem no próprio 1º Ministro.
Na Cultura, a generalidade das medidas nem foram descabidas: substituíram-se poderes instalados, resultantes dos «lóbis» que dominam o sector e que conduziram à saída do director do Teatro Nacional Dª Maria, do director do Teatro Nacional de S. Carlos (que auferia de vencimento mais do que o próprio 1º Ministro!) e da directora do Museu de Arte Antiga.
Cortes à «subsidiodependência» do «lóbi gay», que domina o sector do teatro, da dança e do cinema, também foram importantes, embora tenham enfurecido os parasitas do costume, nestas áreas.
Na Saúde foi mais abrangente o Ministro!
Embora tenha tocado ao de leve os «intocáveis» Médicos e Enfermeiros, as medidas dirigiram-se mais à população em geral, com o aumento das taxas moderadoras e o terrorista encerramento de Maternidades, Urgências Hospitalares e Centros de Saúde, sem alternativas consistentes.
O conceito de Estado Social foi totalmente subvertido, e a Constituição desrespeitada, porque é bom lembrar, que esta determina que a Saúde deverá ser tendencialmente gratuita. Assistimos precisamente ao contrário, com Correia de Campos/Sócrates.
Ao substituir estes dois Ministros, o chefe do Governo agiu cirurgicamente em duas áreas determinantes: Os «lóbis» - sendo o da Cultura um dos mais influentes da sociedade Portuguesa - e o «populacho», que depois de ser encurralado por esta política de Saúde, vai considerar óptimo tudo o que venha a seguir. Um bocado como a história do tipo que dava marteladas na cabeça, e doía muito, mas quando a dor passava, a sensação de alivio, proporcionava um grande prazer.
Ficamos expectantes a aguardar por mais medidas eleitoralistas, feitas a pensar na falta de agilidade mental, que caracteriza a generalidade da carneirada.
Anseio por saber se este cavalheiro que foi para a Cultura, vai dar a mão aos intelectualóides chulos de esquerda que grassam nessa área, ou os vai entreter com promessas até às eleições.
Curiosidade também em redor da Médica Pediatra que vai para a pasta da Saúde! Levará ela a cabo - por exemplo - um dos projectos de Correia de Campos, que é o de encerrar o Hospital Pediátrico de Dª Estefânia? Constituiria uma das maiores ironias da longa história de disparates da 3ª República, mas desta gente espera-se tudo!!
25 de Julho de 1139: Batalha de Ourique
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A Batalha de Ourique ocorreu a 25 de Julho de 1139, num local que as fontes
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1 comentário:
ja se estava á espera desta migalha que para os portugueses que os engravatados deixaram de ´´comer´´ ! mas o povo é brando e vai achar isso nao uma migalha mas sim um grande bolo , esperem e veram !
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