terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Reformas de ex-gestores do BCP superam custos da OPA ao BPI

É este o título do Jornal de Negócios de hoje, que fez as contas e chegou à conclusão que as reformas de gestores como Paulo Teixeira Pinto (48 anos) atingem os 70 milhões de euros, mais que os 65 milhões que custou a operação da OPA sobre o BPI.


E ainda dizem que "Portugal tem os reformados mais pessimistas da Europa", num estudo em que "Portugal aparece entre os países onde as condições financeiras dos reformados são tidas como as mais difíceis. Seis em cada dez reformados têm uma pensão inferior ao último salário e sete em cada dez activos pensam que terão um decréscimo do rendimento."

Pergunta: será que, como defendem alguns, os privados deverão mesmo ser deixados em paz, para que «auto-regulem o mercado»? É daquele tipo de «auto-regulação», do BCP, de que falam os políticos que defendem a economia de mercado? É que o Paulo Teixeira Pinto também já foi do Governo, do PSD, no tempo de Cavaco Silva. Os gestores, como o Jardim e os seus filhos e afilhados, recebem aos milhões e nem juros pagam. Mas nós pagamos, em juros, spreads, taxas.

No fundo isso da «economia de mercado» é uma espécie de «socialismo» ao contrário: em vez de serem os ricos a contribuir para os pobres são os pobres a contribuir para os ricos. É o socialismo invertido.

1 comentário:

Anónimo disse...

so uma pergunta , se os trabalhadores desse banco da opus dei pedirem aumento , qual sera a resposta ? se eu tivesse acçoes nesse banco , vendi-as so por vingança contra esses engravatados sem vergonha !