São brasileiros, embora a PSP não queira revelar os seus nomes ou confirmar a nacionalidade dos mesmos. «Não digo, são pessoas como eu e como você, com família», afirmou o director nacional Francisco Oliveira Pereira.
Segundo a PSP, tudo correu bem nas negociações. E a decisão de sair do banco com os reféns, e de armas apontadas a eles, «partiu dos próprios assaltantes», emigrantes ilegais há meses em Portugal, sem cadastro.
«Não era o cenário mais provável, mas estávamos preparados para esse cenário», disse também o superintendente-chefe da PSP, Jorge Barreira, afirmando que os assaltantes pretendiam entrar num carro e seguir para Espanha.
«O momento foi aquele em que sentimos que a vida dos reféns estava em perigo iminente» afirmou o director nacional da PSP, Francisco Oliveira Pereira, sobre a altura em que aconteceu a acção de resgate da polícia. A PSP acredita que os assaltantes, em desespero, estariam preparados para matar ou pelo menos disparar sobre os reféns.
«Não sei se eram experientes, mas pelo menos preparados estavam», acredita também a PSP, que descarta a hipótese de os dois assaltantes fazerem parte de um gangue ou de uma rede maior de criminosos.
«São provavelmente armas ilegais, pistolas», afirmou o director, referindo-se às armas dos assaltantes, mas não confirmando a nacionalidade dos mesmos, pois a «a PSP não olha à cor da pele».
«A intenção era neutralizar», disse também o director, afirmando que os agentes tentaram proteger a integridade dos reféns, mas também a dos sequestradores.
Quanto à posição dos snipers no local, o responsável por aquela unidade táctica afirmou apenas que estavam nas posições certas para responder a diferentes possibilidades.
Na conferência de imprensa, o director nacional da PSP deixou também «uma palavra de louvor para os reféns», pela sua «coragem, tranquilidade e resistência», e pela confiança na actuação das forças policiais.
«A população sabe que pode contar com a intransigência da PSP», disse logo no ínício da conferência de imprensa desta tarde o director nacional da PSP, passando depois a palavra à subintendente Florbela Carrilho.
Seguiu-se uma nova descrição dos acontecimentos de ontem, que começaram pelas 15h, com um carro patrulha apenas e três elementos da polícia e terminaram com várias dezenas de polícias no local, um perímetro de protecção de centenas de metros, e várias unidades diferentes de polícia.
Um assalto a uma dependência do Banco Espírito Santo, na rua Marquês de Fronteira, em Lisboa, chocou ontem o país. Dois assaltantes, brasileiros, mantiveram dois reféns sequestrados entre as 15h da tarde e as 23h23 da noite.
O assalto terminou com a morte de um dos sequestradores, por parte da polícia, e ferimentos graves no outro, que está em perigo de vida. Os reféns ficaram bem, sendo um deles, um homem, transportado para o hospital de São José, onde está também o autor do crime, apenas por precaução.
Durante a tarde, outros quatro reféns foram libertados, um deles, uma mulher de 52 anos, sofreu um ataque de ansiedade cerca de uma hora depois do início do assalto e saiu pouco depois da dependência do banco.(Fonte:Sol)
25 de Julho de 1139: Batalha de Ourique
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1 comentário:
Foi preciso uma mulher da Charneca da Caparica ensinar como se faz?
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