Um antigo arquitecto da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Jorge Contreiras, foi acusado pelo Ministério Público (MP) de corrupção passiva para acto ilícito, branqueamento de capitais e abuso de poder, por ter aprovado ilicitamente projectos da autoria do seu próprio gabinete de arquitectura.
Os projectos não respeitavam o Plano Director Municipal (PDM) de Lisboa e geraram proveitos de cerca de 180 mil euros para a empresa de Contreiras.
Algumas das irregularidades eram de pormenor, contudo permitiram o aumento de fogos que renderam lucros-extra de centenas de milhar de euros aos promotores imobiliários. Trata-se de mais uma acusação da Unidade Especial de Investigação (UEI) à CML, liderada pela procuradora-geral-adjunta Maria José Morgado.
O caso chegou ao conhecimento da UEI através da sindicância aos serviços de urbanismo da CML, realizada em 2007 pela Procuradoria. Jorge Contreiras – exonerado da autarquia após a conclusão da sindicância e ao fim de 34 anos de serviço – tinha desde 2003 uma autorização camarária para exercer funções privadas como arquitecto, mas fora do concelho de Lisboa.
Segundo o MP, Contreiras não só desrespeitou esta ordem da CML como aprovou projectos da autoria da sua empresa, a Newspace.
Um dos casos que fundamenta a acusação de corrupção passiva contra Jorge Contreiras relaciona-se com a aprovação em 2002 de um prédio novo de habitação na rua Conde Redondo, no centro de Lisboa. (Sol)
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1 comentário:
Lamentável, para os arquitectos portugueses e para a arquitectura.
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