quinta-feira, 15 de julho de 2010

António Costa isenta Rock in Rio de três milhões de euros em taxas

Próxima edição do festival não vai pagar imposto, tal como não pagaram as anteriores. António Costa diz que é um incentivo e queria estender isenção até 2014.

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, por maioria, a isenção de taxas municipais no valor de três milhões de euros à organização do Rock in Rio pela edição de 2012.

A organização do Rock in Rio foi isentada das taxas municipais em todas as suas edições em Lisboa, no Parque da Bela Vista (2004, 2006, 2008 e 2010).

A proposta levada à assembleia pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), abrangia também a edição de 2014, mas o líder da bancada do PSD, António Proa, sugeriu que a aprovação fosse condicionada à rectificação da proposta.

O responsável admitiu que a isenção é um incentivo para que o evento se mantenha na cidade, que «em nada prejudica», mas lembrou que em 2014 o município viverá outro mandato e defendeu a inconveniência de estabelecer um compromisso que terá de ser cumprido por outro executivo e por outra assembleia.

«Perdoem-me a expressão, mas Lisboa não se pode pôr de joelhos perante estas organizações», acrescentou António Proa.

Apesar da concordância dos restantes partidos em votar apenas a isenção de 2012, apenas o PSD e o PS votaram favoravelmente a proposta.

O CDS absteve-se e o BE, PCP, PEV, PPM, PPM e quatro independentes eleitos na lista do PS votaram contra.

Na generalidade, as dificuldades financeiras do município, por oposição às contrapartidas recebidas pela cidade, foram destacadas pela oposição para justificar a sua posição.

O vereador do Espaço Público e dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, concordou com a aprovação de isenção de taxas de cada edição em separado, mas apelou para que «rapidamente se acerte 2014, porque é bom preparar com tempo» um evento de tamanha dimensão.

«É certamente bom para o Rock in Rio, mas também é bom para a cidade, porque estamos a garantir programação futura. É bom para a preparação do terreno», afirmou, lembrando que à margem do festival são realizadas iniciativas de carácter ambiental. (TVI)

Numa altura que a C.M.L continua a ter um défice gigantesco,e que se prepara para pedir mais um empréstimo, António Costa decide perdoar três milhões de euros. Isto è uma autêntica vergonha e mais uma vez vai ser os contribuintes a pagarem esta incompetência dos partidos do sistema.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem quer apostar que o António Costa vai fazer pior que o Santana Lopes?