sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Concessões Norte e Grande Lisboa vão custar mais de 1400 milhões ao Estado




O valor foi hoje revelado pelo secretário de Estados das Obras Públicas, Sérgio Silva Monteiro, durante a comissão parlamentar.

A renegociação dos contratos das concessões rodoviárias da Aenor (Norte) e Grande Lisboa custaram ao Estado cerca de 1400 milhões de euros, mais do que estava previsto na primeira versão dos mesmos contratos, revelou hoje Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado das Obras Públicas, na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.

Sérgio Silva Monteiro revelou que "segundo as melhores estimativas que tenho, em valor actualizado, o encargo acrescido para o Estado com a concessão Norte foi de 1140 milhões de euros, e com a concessão da Grande Lisboa foi de 281 milhões de euros."

"Este é, potencialmente, por que estamos a falar de projecções, um impacto negativo para o Estado", com a renegociação dos contratos destas duas concessões rodoviárias conduzida durante o anterior governo de José Sócrates, acrescentou o secretário de Estado das Obras Públicas.

Sérgio Silva Monteiro sublinhou que o Estado, na vigência do anterior governo "entendeu aceitar este pedido de renegociação; poderia não o ter feito, com ou sem vantagens para o Estado."

"Nós não tomaremos nenhuma decisão desta natureza", assegurou Sérgio Silva Monteiro. As concessões Norte e Grande Lisboa foram incluídas no pacote de renegociação de seis concessionárias rodoviárias, incluindo quatro SCUT (sem cobrança ao utilizador).

Nas SCUT pretendia-se introduzir portagens, mas o consórcio privado Ascendi, liderado pela Mota Engil e pelo BES, exigiu ao Estado que se incluíssem estas duas concessionárias (Norte e Grande Lisboa), que tinha portagem real e na altura não representavam qualquer encargo para o Estado.(DE)



....Mais uma negociata, que os portugueses vão ter que pagar !

1 comentário:

Anónimo disse...

Força PNR, cada vez seremos mais... Nunca se esqueçam - a Luz acaba sempre por vencer! tal como dizia Henri Fenet.
Viva a Portugal! viva á Europa!

Portugal aos portugueses