quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Bicentenário da partida da Familia Real para o Brasil

Comemora-se neste mês de Novembro, os 200 anos da partida da Familia Real Portuguesa para o Brasil.

À medida que as tropas de Napoleão se aproximavam de Lisboa, a armada Portuguesa, ancorada no estuário do Tejo, foi carregando, tudo aquilo que a corte Lusa julgava necessitar no exilio. Assim se transportaram de Lisboa à Bahía, caixotes de móveis, jóias, tapeçarias, candeeeiros, quadros, livros, roupas e...15 mil pessoas!

Quando a fracção do «grand armée» (30 mil homens), comandada por Junot, entrou a galope em Lisboa, ainda se avistavam os ultimos navios da frota, ao largo. Demasiado longe para serem atingidos pela artilharia, suficientemente perto para deixar o General desolado pela frustração.

Continua hoje a ser objecto de discussão, se este acto de transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, foi uma atitude cobarde e amedrontada ou um genial golpe de estratégia geo-politica, que permitiu a manutenção da soberania Nacional.
Para mim, não foram nem uma nem a outra isoladamente, mas ambas! Tudo de improviso,«à Portuguesa».
Ou seja, a familia Real fugiu apavorada! Lembraram-se- ou alguem lhes lembrou- o Brasil como destino da fuga, e a ideia veio-se a revelar excelente...mas por mero acaso.

Entre os dias 22 e 30 de Novembro, irão decorrer um conjunto de iniciativas da Câmara Municipal de Lisboa, relacionadas com este tema e que incluirão; exposições, visitas guiadas, colóquios e debates.

Para mais informações, contactar: «Gabinete de Estudos Olisiponenses» Estrada de Benfica, 368, Lisboa. Telefone: 217712420

1 comentário:

Unknown disse...

Alguém veio a beneficiar... e esse "alguém" foi o Brasil, que foi elevado a reino!
Se a corte não se tivesse transferido para lá, nunca em 1822 teria infra-estruturas que lhe permitiram tornar-se independente.
Já agora... Petrópolis podia-nos devolver muito do espólio que por lá ficou.