Foi hoje noticia recorrente nos noticiários das TV's, a encenada recusa do PSD, relativamente à contracção de um empréstimo de 100 milhões de contos (eu evito falar em Euros, dá-me náuseas!), por parte da edilidade Lisboeta, junto de uma conhecida instituição bancária.
Lá apareceu o Costa, com carinha de Madalena arrependida, e aquela beiça que só os politicos e algumas mulheres sabem fazer, para impressionar os otários.
Desde o final do consulado de Nuno Kruz Abecasis (1989), que a Câmara Municipal da Capital, só é dirigida pela matilha - cuja diferença se nota apenas pela cor das coleiras - PS e PSD.
Daí que a beiça do Costa e a birra rabujenta dos «cocker spaniel» do PSD, sejam meros actos burlescos, desta gigantesca e dispendiosa ópera buffa, que tem sido a gestão autárquica em Lisboa.
Parecem não existir dúvidas sobre quem conduziu a Câmara de Lisboa ao estado de insolvência económico-financeira actual. Por isso, se tivessem um pingo de vergonha naqueles focinhos, escondiam-se todos num buraco. Tão fundo, quanto aquele que escavaram nas finanças do Municipio.
Mas como neste País, a culpa morre sempre solteira - e virgem em todos os orificios - é vê-los a chorar lágrimas de crocodilo, pela própria incompetência, como se o tal défice tivesse nascido por geração espontânea.
É perfeitamente claro que o empréstimo se vai concretizar, e o Costa vai ter uns patacos frescos para pagar os calotes e substituir a carinha de enjoado pelo sorriso aliviado.
Os moços do PSD estão-lhe só a lembrar que a maioria na Assembleia Municipal é deles, e que estão ali para ser levados em conta.
No final da fantochada, vão aparecer em poses amistosas e sorrisos hollywoodescos, num consenso que interessa a todos, porque já lhes cheira a dinheirinho fresco.
4 comentários:
Mais uma vez o economicismo saloio e patego dos nossos (des)governantes.
Em vez de se cortar nas despesas dos autarcas e das respectivas mordimias que cada um tem ( como por exemplo, os 11 acessores do vereador do BE) não, pede-se um emprestimo de 500 ME.
Qualquer economista com um minimo de conhecimento sobre gestão autarquica sabe perfeitamente que a primeira etapa nestes casos de excesso de dívidas é o corte nas despesas.
saudações nacionalistas
A vida "costa" realmente mas não é a esses!
A esses tudo "costa" muito pouco para não dizer nada... "costa" é sempre aos mesmos, aos contribuintes!
Pagamos para aqueles canalhas terem uma vida regalada e ainda vamos ter que pagar o empréstimo por conta dos "desvarios"... ou será mais correcto dizer dos "desvios"?
Como de costume... só mudam as moscas!!!
Apesar de não ter formação como economista (será que esses Srs. têm?), acho um pouco estranho contrairem uma divída dessa envergadura, para pagarem outra divída. No minímo é estranho. Saudações. F.
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